sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz Ano 2012, para todos nós!





Lenda da Noite de São Silvestre

Há muito tempo atrás, muito tempo mesmo, existia uma ilha no Oceano Atlântico. Esta ilha era chamada de Atlântida, o povo que nela vivia era a civilização mais avançada do seu tempo. Alguns dizem mesmo que era a mais avançada que já existiu! Mas este povo avançado tornou-se muito arrogante, achando que podia conquistar o mundo inteiro. A ousadia era tanta que o rei desta civilização atreveu-se a desafiar os céus. Os deuses avisaram-no de que ele nada podia diante do poder deles. O rei não se abalou com o aviso, seguiu até à Grécia e atacou Atenas. Durante a batalha, o rei foi novamente avisado pelos deuses de que nada podia diante do poder deles e que a vitória seria de Atenas. E assim foi, além de perder a guerra o rei foi castigado duramente, pois terríveis tempestades, terramotos e maremotos destruíram por completo Atlântida. Séculos e mais séculos se passaram sem que alguém pudesse localizar o local onde um dia existira Atlântida.

Um dia, a Virgem Maria estava debruçada nos céus, sobre o oceano, sentada numa nuvem. São Silvestre aproximou-se para falar com ela. Era a última noite do ano e São Silvestre achava que deveria ser uma noite especial, com um significado diferente para os homens, marcando uma fronteira entre passado e futuro, um momento propício para o arrependimento do que fizeram de errado e de esperança por um futuro melhor. Ao ouvir o que pensava São Silvestre, a Virgem Maria achou a idéia muito boa. Revelou-lhe o que fazia ali sentada observando o oceano, com certa tristeza. Estava lembrando a bela Atlântida, que fora destruída pelos erros e pecados de seus habitantes. Conforme falava de Atlântida, a Virgem Maria deixou cair lágrimas de profunda tristeza e misericórdia. É que apesar do castigo ao povo de Atlântida, a humanidade não havia aprendido a lição e continuava cometendo os mesmos erros. São Silvestre estava comovido com as palavras e a tristeza da Virgem Maria. Observando-a percebeu que as suas lágrimas, eram na verdade pérolas que caíam dos olhos da Virgem. Uma destas pérolas-lágrimas, caiu exatamente no local onde antes, no vasto oceano, existiu Atlântida. Esta pérola deu origem à Ilha da Madeira, que é conhecida como Pérola do Atlântico.
Dizem os mais velhos, que por muito tempo nas noites de fim de ano, ao dar a meia noite, surgia nos céus um verdadeiro espetáculo de luzes e cores fantásticas, que perfumavam o ar com um aroma estonteante. O tempo foi passando e estas luzes e cores deixaram de aparecer. Os homens para recordar este fenómeno, passaram a usar os fogos de artifício para celebrar a Noite de São Silvestre.


Papa Silvestre I

Nascimento: Roma, 285. Eleição: 31 de Janeiro de 314. Fim do pontificado:31 de Dezembro de 335.  Antecessor: Melquíades. Sucessor: Marcos.


São Silvestre I foi Papa entre 31 de Janeiro de 314 até 31 de Dezembro  de 335 (data da sua morte), durante o reinado do imperador romano Constantino I, que determinou o fim da perseguição aos cristãos, iniciando-se a Paz na Igreja. Silvestre I foi um dos primeiros santos canonizados sem ter sofrido o martírio. Festa em 31 de Dezembro.



Silvestre I enviou emissários para presidirem ao sínodo de Arles (314) e ao Primeiro Concílio de Niceia, convocados por Constantino, a sua ausência é motivo de debate, provavelmente deve-se ao seu estado de saúde. Durante o seu pontificado a autoridade da Igreja foi estabelecida e se construíram alguns dos primeiros monumentos cristãos, como a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, e as primitivas Basílicas de Roma (São João de Latrão e São Pedro), bem como das Igrejas dos Santos Apóstolos e de Santa Sofia em Constantinopla.

Atribui-se em geral a conversão de Constantino a uma visão que terá tido antes da batalha da ponte de Milvius (312). Mas a tradição medieval, também teria dito que o imperador teria lepra incurável, e logo que Silvestre o baptizou por imersão numa piscina ficou imediatamente curado. Esta versão porém não tem fundamento, pois sabe-se que Constantino foi baptizado ao fim de sua vida, com a intenção de perdoar seus pecados, por Eusébio, bispo de Nicodemia.

O Papa Silvestre I abençoa Constantino. Afresco (datação, século XIII) - Capela de São Silvestre, Mosteiro dos Quatro Santos Coroados


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