quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Máscara de coelho, em cartão

1 - Máscara de coelho

Uma máscara feita em cartão ou cartolina pode ganhar forma através de uma dobra ou de um corte direccional. Observe a cabeça do animal, encontre as linhas estruturais básicas e crie a máscara. A caracterização do animal é feita através de elementos como bigodes, língua, dentes... 

Ao modelo da máscara do coelho juntam-se os elementos que a caracterizam: os dentes e as orelhas. Pode ser modificada para realizar um cão.

2 - Material

Material:

- Uma folha de cartão ou cartolina na cor cinzento, 60 cm X 30cm;
- Uma folha de papel na cor violeta formato A4 (olhos);
- Uma tira de papel vermelho (lingua);
- Tiras de papel preto (bigodes);
- Um pedaço de papel branco (dentes);
- Tesoura;
- Cola.


3 - Molde da máscara (metade)

Passo a Passo:

1 - Dobre o cartão ao meio e desenhe a máscara. Do nariz à parte de trás da cabeça mede 30 cm. Do alto da cabeça ao queixo mede 28 cm. O diâmetro de cada olho é de 3,5 cm.
Faça coincidir a dobra do cartão com o meio do molde, imagem 3. A máscara é realizada numa peça única.

2 - Recorte a máscara. Faça cortes em ambos os lados de cada dente, imagem 4.


4 - Máscara recortada. Papel violeta colado sobre os olhos, parte de trás.

3 - Cole dois rectângulos de papel violeta na parte de trás dos olhos (imagem 4) e recorte conforme o desenho do molde (imagem 3 e 4).


5 - Tiras de papel para os bigodes e língua. Dentes recortados.

4 - Corte os bigodes de tiras de papel preto e encaracole as pontas. Recorte os dentes em papel branco.

5 - Recorte as orelhas conforme os traços a branco (no molde). 

6 - Forme o maxilar dobrando pelos cortes de cada lado dos dentes (imagens 4 e 6).

7 - Verifique as medidas à volta da cabeça, sobreponha as duas partes de trás e cole (imagem 1).

8 - Faça os dentes (imagem 5 e 6) e cole. Faça a lingua e cole sob os dentes. Cole os bigodes (imagem 6).


6- Máscara de coelho





quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Chapéus com animais, em EVA





Os chapéus apresentados neste video, são muito bonitos e fáceis de executar. Por isso, partilho com vocês!



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Cidade do Porto é o "Melhor Destino Europeu 2014"

Ribeira do Porto, vista a partir de Gaia. Barcos rabelos no Douro - foto "comjeitoearte", 2002

A cidade do Porto foi eleita como o "Melhor Destino Europeu 2014, pelos cidadãos europeus. Algumas das atracções da Invicta como história, arquitectura, cultura, gastronomia ou comércio, foram decisivas para este galardão. O site da European Best Destination, assegura que "o Porto é excepcional". 

Em competição encontravam-se 19 destinos, entre os quais a Madeira, que conquistou o 6º lugar.

Já em 2012 a cidade tinha sido escolhida como melhor destino europeu.


Ribeira - Manuel Roberto - Público
Ribeira - Manuel Roberto- Público
Clérigos - Paulo Pimenta - Público
Livraria Lello - Nelson Garrido - Público
Ateneu Comercial do Porto - Paulo Pimenta - Público
Casa da Música - Nelson Garrido - Público
 
 Serralves - Paulo Pimenta - Público

 Lago em frete à Câmara Municipal do Porto - Paulo Ricca - Público


Veja a fotogaleria completa aqui no Público
 

Ponte D. Luís I, vista a partir de Gaia. Barcos rabelos no Douro - foto "comjeitoearte", 2002
Parque da Fundação e Museu de Arte Contemporânea de Serralves - foto "comjeitoearte", 2002
Palácio da Bolsa, Salão Árabe - Wikimedia Commons

Fachada do Majestic Café
Fontes:

http://www.publico.pt/

http://www.serralves.pt/pt/
http://www.cafemajestic.com/pt/Utilidades/Homepage.aspx

http://www.palaciodabolsa.pt/pt/palacio-da-bolsa/turismo
 



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Presentes de São Valentim, com material reciclado.

1 - Presente dentro de embalagem em forma de coração. Decoração com laço.


Para o Dia de São Valentim, proponho-vos uma embalagem original e económica. Foi criada a pensar naqueles presentes bem pequenos, mas grandes em amor.

Os materiais que utilizei são facilmente encontrados em qualquer habitação. Estou a referir-me às embalagens de iogurte, caixas de cereais de pequeno-almoço e papéis de embrulho.

Estas embalagens podem ser adaptadas a outras funções.

Veja aqui no comjeitoearte em "Porta velas de São Valentim", como realizar no "Passo a Passo".

  2- Presente dentro de embalagem em forma de coração. Decoração com flores.


Porta velas para o Dia dos Namorados

  1 - Porta velas em forma de coração

Com o Dia de São Valentim à porta, está na hora de fazer os últimos preparativos...


Proponho-vos a realização de um porta velas com materiais reciclados, os quais encontrarão com facilidade nas vossas casas. Estou a referir-me às embalagens de iogurte, às caixas de cereais e aos desperdícios de papel de embrulho.

2 - Material
Material:
- 1 Embalagem de iogurte;
- 1 Caixa de cereais de pequeno almoço;
- Cartolina, papel de embrulho ou EVA (encarnado);
- Tesoura;
- Lápis nº 2;
- Cola;
- Régua; 
- Compasso;
- Tinta acrílica;
- Pincel;
- Velas;
- Elementos para decoração (opcional).
  
Passo a passo:

Parte inferior do porta velas


3 - Pintura da embalagem de iogurte, exterior (parte inferior do porta velas)
1 - Pinte a embalagem de iogurte (interior e exterior) com a tinta acrílica na cor escolhida. Deixe secar.

2 - Desenhe um rectângulo em EVA ou outro material, com as medidas do lado da embalagem (26 x 2,5 cm). Recorte com a tesoura. (Poderá usar uma fita métrica, na medição).


4 - Rectângulo em EVA.

Parte superior do porta velas


 5 - Molde do coração. Circunferência de diâmetro AB = 8 cm (parte superior do porta velas).

3 - Planifique a caixa de cereais.  Sobre o cartão trace uma circunferência com o diâmetro igual à medida da abertura da embalagem de iogurte (8cm), imagem 5.

4- Desenhe um coração semelhante ao da imagem 5 (a circunferência deve ficar no centro).

  6- Recorte da circunferência

5 - Recorte a circunferência (imagem 6) com a tesoura.


7 - Molde do coração sobre EVA

6 - Coloque o coração recortado sobre o EVA ou outro material, e desenhe o contorno interior e exterior, imagem 7. Recorte com a tesoura.


8 - Porta velas. Colagem da parte superior sobre a parte inferior.

7 - Cole o rectângulo de EVA, em volta da parte exterior da embalagem de iogurte. Cole a parte superior do porta velas sobre a parte inferior, imagem 8.

9 - Porta velas com os elementos de decoração
8 - Cole os elementos de decoração. Deita água dentro do porta velas e coloque as velas, imagens 1 e 9.





terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Eduardo Souto de Moura em Londres

Eduardo Souto de Moura posa junto da sua instalação na Royal Academy of Arts - The Guardian

Eduardo Souto de Moura (prémio Pritzker 2011) e Álvaro de Siza Vieira (prémio Pritzker 1992), estão entre os arquitectos de diversas nacionalidades, convidados a criar instalações temporárias para a exposição conjunta “Sensing Spaces: Architecture Reimagined” na Royal Academy of Arts, em Londres. 

Na exposição participam outros arquitectos como o japonês Kengo Kuma, o chinês Li Xiaodong, os chilenos Mauricio Pezo e Sofia von Ellrichshausen, o africano Diébédo Francis Kéré e o gabinete irlandês Grafton Architects. É bem perceptível a diversidade da prática arquitectónica dos seis países representados.

A mostra, que ocupa um espaço de 23.000 metros quadrados, foi inaugurada no dia 25 de Janeiro e ficará patente até 6 de Abril de 2014.
 

sábado, 1 de fevereiro de 2014

D. Carlos I de Portugal, "O Rei Pintor", assassinado no atentado de 1908

Principe Real D. Carlos, aguarela sobre papel (30,3 x 21,5 cm), séc. XIX. Autor: Henrique Casanova - Palácio Nacional da Ajuda
D. Carlos I de Portugal, nasceu no dia 28 de Setembro de 1863. Os seus pais D. Luis I (1838-1889) e D. Maria Pia de Sabóia (1847-1911), baptizaram o seu filho primogénito com o nome de Carlos Fernando Luis Maria Vítor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão de Bragança Sabóia Bourbon Saxe-Coburgo Gota. 
Ao longo da sua juventude, viajou por várias cortes europeias. Numa dessas viagens, conheceu Maria Amélia de Orleans, princesa de França, filha primogénita do Conde de Paris. Depois de um breve noivado, desposou a princesa em Lisboa, na Igreja de São Domingos, no dia 22 de Maio de 1886. 

Baptismo do príncipe D. Carlos, óleo sobre tela (94 x 137cm), séc. XIX. Autor: Tetar Van Elven (1828-1908) - Palácio Nacional da Ajuda
SS. AA. O Príncipe Real D. Carlos de Bragança e Princesa D. Maria Amélia de Orleans. Gravura de C. Alberto (Segundo uma fotografia de Numa Blanc Fils). "O Ocidente": revista ilustrada de Portugal e do estrangeiro  (nº 267 de 21 de Maio de 1886) - Hemeroteca Digital
Casamento de S. A. O Principe Real D. Carlos de Bragança - Cerimónia do casamento na Igreja de Santa Justa (vulgo São Domingos), 22 de Maio de 1886. Desenho de J. Christino. " O Ocidente": revista ilustrada de Portugal e do estrangeiro  (nº 268 de 1 de Junho de 1886) - Hemeroteca Digital
Programma de todos os pomposos festejos que se realisarão em Lisboa para solemnisar o casamento de S. A. R. o príncipe D. Carlos duque de Bragança com a princesa Maria Amelia de Orleans - Lisboa : Typ. Elzeviriana, 1886. - 27 p. ; 16 cm Página 5.( Imagem modificada digitalmente, por mim) - Biblioteca Nacional de Portugal

D. Carlos sobe ao trono, a 19 de Outubro de 1889, após a morte súbita do seu pai. Foi cognominado de O Diplomata, O Mártir e O Oceanógrafo
O reinado de D. Carlos, foi caracterizado por diversas crises políticas. No início do seu governo, o Reino Unido apresentou a Portugal o Ultimato Britânico de 1890, motivado pelo Mapa cor-de-rosa (1886), exigindo a retirada das forças militares do território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola (actuais Zimbabwe e Zâmbia). Portugal viu-se obrigado a abandonar os territórios africanos em questão, o que provocou sentimentos de revolta em diversas facções políticas. Explodiu então, a revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891, no Porto, que foi de imediato abafada. 


Retrato do Rei D. Carlos, óleo sobre tela (261 x 171cm), 1890. Autor: Malhoa,  José Vital Branco - Palácio Nacional da Ajuda


Álbum de D. Carlos, Baía de Cascais , aguarela sobre papel, 1885. Autor: D. Carlos de Bragança. Foto: Luisa Oliveira - Museu do Chiado/Museu de Arte Contemporânea

Costa, aguarela sobre papel (12,5 x 21cm), 1885. Autor: D. Carlos de Bragança - Museu do Chiado/Museu de Arte Contemporânea
Album D. Carlos, aguarela sobre papel, 1885. Autor: D. Carlos de Bragança. Foto: Luisa Oliveira - Museu do Chiado/Museu de Arte Contemporânea

A crise vivida na década de 90, não impediu D. Carlos de colocar Portugal sob a atenção da diplomacia europeia. Visitou Espanha, França e Inglaterra em 1904, e esteve presente no funeral da Rainha Victoria em 1901. As suas visitas, foram retribuídas pelos Reis Afonso XIII de Espanha, Eduardo VII do Reino Unido, do Kaiser Guilherme II da Alemanha, e em 1905, Émile Loubet presidente da República Francesa.
Em Maio de 1906, D. Carlos dá permissão a João Franco para formar Governo. Depois de prometer aprofundar a democracia, João Franco esquece os compromisso, encerra a Assembleia Legislativa e dá inicio a uma ditadura. 


Mexilhoeiro, aguarela sobre papel (22,2x 13,3 cm), 1885. Autor: D. Carlos d Bragança - Museu do Chiado/Museu de Arte Contemporânea
Boca do Inferno, Cascais, desenho a lápis (11,2 x 13,3 cm), 1885. Autor: D. Carlos de Bragança - Museu do Chiado/Museu de Arte Contemporânea
Álbum de D. Carlos, chefe de guardas, Silva, Vila Viçosa, desenho a lápis, 1885. Autor: D. Carlos de Bragança. Foto: Luisa Oliveira - Museu do Chiado/Museu de Arte Contemporânea
Lembrança do Ribatejo, aguarela sobre papel (30 x 17 cm), 1894. Autor: D. Carlos de Bragança- Museu José Malhoa
Em 21 de Janeiro de 1908, dá-se uma tentativa de golpe de Estado que foi dominada pelo Governo. São presos vários suspeitos de conspiração, entre eles Afonso Costa, Dr. Egas Moniz e Visconde da Ribeira Brava. Na sequência destes incidentes, João Franco prepara um decreto, no qual, prevê o exílio para o estrangeiro ou a expulsão para as colónias, sem julgamento, de indivíduos revoltosos.
D. Carlos e a família real, encontravam-se em Vila Viçosa, onde costumavam passar uma temporada. Foi no Palácio Ducal que o rei assinou o decreto (30 de Janeiro de 1908), o qual, seria publicado a 1 de Fevereiro. Conta-se que, ao assiná-lo, declarou: "Assino a minha sentença de morte, mas os senhores assim o quiseram."

Album de D. Carlos. A janela de Lisboa, Vila Viçosa, desenho a lápis, 1885. Autor: D. Carlos de Bragança. Foto: Luisa Oliveira - Museu do Chiado/Museu de Arte Contemporânea

A sala do bilhar, Vila Viçosa, desenho a lápis sobre papel (22cm x 14cm), 1885. Autor: D. Carlos de Bragança - Museu do Chiado/Museu de Arte Contemporânea
Album de D. Carlos, Terreiro do Paço,Vila Viçosa, desenho a lápis, 1885. Autor: D. Carlos de Bragança. Foto: Luisa Oliveira - Museu do Chiado/Museu de Arte Contemporânea

No dia 1 de Fevereiro de 1908, D. Carlos regressa a Lisboa, acompanhado da família real, vindo de Vila Viçosa. Viajaram de comboio até ao Barreiro, entraram num vapor e desembarcaram no Terreiro do Paço. Nesta praça, a família real subiu para uma carruagem aberta, com destino ao Paço das Necessidades. Inesperadamente, ao atravessar o Terreiro do Paço, a carruagem real é alvejada, os disparos provêm de um atirador que rompe entre a polícia e a população. O rei, atingido com dois tiros na cabeça, teve morte imediata. 
A carruagem segue por entre a confusão instalada, porém, outro disparo atinge mortalmente o príncipe herdeiro D. Luís Filipe. O seu irmão, o infante D. Manuel, fica ferido num braço. Apenas a rainha D. Amélia que a tudo assistiu com destemor, saiu incólume. Os dois regicídas Alfredo Costa e Manuel Buíça – elementos da Carbonária - foram mortos no local, por membros da guarda real.
 

"L'attentat de Lisbonne. Le roi de portugal et le prince héritier périssent assassinés". “Le Petit Journal” (edição de domingo, 16 de Fevereiro de 1908) - Gallica- BNF
"Douleur d'épouse et  de mère. La rein de Portugal au lit de mortde son mari et de son fils". “Le Petit Journal” (edição de domingo, 16 de Fevereiro de 1908) - Gallica- BNF

No primeiro dia do mês Fevereiro de 1908, a palavra Regicídio, titulou uma página negra na História de Portugal.

A morte do rei D. Carlos e do príncipe D. Luís Filipe, foi noticiada em toda a  Europa, com emoção profunda e indignação. O  “Le Petit Journal”, na edição de domingo do dia 16 de Fevereiro de 1908 - aqui - dedica algumas páginas ao atentado de Lisboa, com publicação de duas ilustrações “L’Áttentat de Lisbonne” e “Douleur d’épouse et de mère”.

A chegada dos coches funerários a S. Vicente. "Ilustração Portuguesa" (nº 104, 17 de Fevereiro de 1908). Foto de Benoliel - Hemeroteca
D. Carlos era dotado de uma grande sensibilidade artística, o que o levou a dedicar-se a um conjunto diferenciado de actividades, destacando-se a Arte, a Ornitologia (estudo das aves), e a Oceanografia. O interesse do Homem pelo estudo do mar durante o século XIX, influenciou D. Carlos a explorar cientificamente o nosso mar, no que era acompanhado pelo seu amigo Alberto I, Príncipe do Mónaco. 
Através das suas doze Campanhas Oceanográficas (1896-1903) a bordo do "Yacht Amélia", contribuiu para o desenvolvimento dos estudos oceanográficos da costa portuguesa. O mérito da obra de D. Carlos, foi internacionalmente reconhecido, pelo que foi distinguido com vários diplomas, concedidos pelas instituições científicas de mérito da época. O Aquário Vasco da Gama, edificado por influência do rei D. Carlos e inaugurado em 20 de Maio de 1898, foi um dos primeiros aquários no mundo.

Peixe capturado em Sesimbra, aguarela, 1904. Autor: D. Carlos de Bragança - Museu do Mar
"Yacht Amélia II", aguarela sobre papel, 1897, Sesimbra. Autor: D. Carlos de Bragança - Museu do Mar
Marinha, aguarela sobre papel (16 x 21 cm), 1883. Autor: D. Caros de Bragança - Casa- Museu Dr. Anastácio Gonçaves
 
Praia de Cascais, aguarela sobre papel (24 x 16,5 cm), 1906. Autor: D. Carlos de Bragança - Casa- Museu Dr. Anastácio Gonçaves

D. Carlos foi um apaixonado por fotografia, sendo autor de uma grande parte do espólio da Família Real. 
Pintor de talento, com grande capacidade expressiva e técnica apurada,  demonstrou uma profunda sensibilidade pela temática marinha. As suas pinturas a aguarela, a óleo ou a pastel, representam o mar tranquilo ou revolto, onde incidem diferentes cambiantes de luz. Os barcos e todo o tio de embarcações, da costa de Cascais ou de outros lugares, são outra das suas paixões, provada pela assiduidade com que o rei pintou e desenhou este tema. D. Carlos assinava por vezes as suas obras com o nome "Carlos Fernando”.



Fotografia grupo da família real, 1887; impressão fotográfica; prova em papel albuminado; autor. D. Carlos I. Em primeiro plano, da esquerda para a direita, sentados: D. Luis, a rainha D. Amélia, com o príncipe D. Luis Filipe ao colo, D. Maria Pia e o rei D. Carlos - Palácio Nacional da Pena 

Arrentela, aguarela sobre papel (17,1 x 12,2 cm), 1885. Autor: D. Carlos de Bragança - Museu do Chiado/Museu de Arte Contemporânea
A porta da Penha Verde, paisagem, desenho a pastel sobre tela (111 x 74,5cm), 1898. Autor: D. Carlos de Bragança - Museu do Chiado/Museu de Arte Contemporânea
Paisagem com uma junta de bois, moinho e mar, aguarela sobre papel (40,5 x 25,3 cm), 1881. Autor: D. Carlos de Bragança - Palácio Nacional da Ajuda
Album de D. Carlos. Piedade, aguarela sobre papel, 1885. Autor: D. Carlos de Bragança. Foto: Luisa Oliveira - Museu do Chiado/Museu de Arte Contemporânea

Panteão da Dinastia de Bragança


D. Carlos I, repousa no Panteão da Dinastia de Bragança, situado no interior do Mosteiro da Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa. Os túmulos do rei D. Carlos I (1863-1908), de sua esposa, a rainha D. Amélia de Orleães (1865-1951), e dos filhos de ambos, o príncipe D. Luís Filipe (1887-1908) e D. Manuel II (1889-1932), último rei de Portugal, ocupam o espaço central no Panteão da Dinastia de Bragança. Junto dos túmulos de D. Carlos e do príncipe D. Luis Filipe, a escultura de uma figura feminina simbolizando a Pátria a chorar os seus mártires, foi esculpida por Francisco Franco (1885-1955). O arranjo actual do Panteão da Dinastia de Bragança é da autoria do arquitecto Raul Lino (1879-1974). A inauguração ocorreu no dia 1 de Fevereiro de 1933, data em que perfazia 25 anos o terrível atentado que vitimou o rei e o seu filho (1 de Fevereiro de 1908). 


Aspecto geral do Panteão da Dinastia de Bragança. Em primeiro plano, o túmulo da rainha D. Amélia de Orleães. Em segundo plano, os túmulos de D. Carlos e de D. Luis Filipe, com escultura de uma figura feminina. Ao fundo, o túmulo de D. Manuel II. Junto das paredes laterais, os túmulos de alguns membros da Dinastia de Bragança.(Foto: comjeitoearte)
Túmulos de D. Carlos e de D. Luis Filipe, com escultura de uma figura feminina, simbolizando a Pátria a chorar os seus mártires. A peça é da autoria do escultor Francisco Franco. Ao fundo, o túmulo de D. Manuel II, está ornado com uma coroa na parte superior. (Foto: comjeitoearte)
Túmulos de D. Carlos e de D. Luis Filipe, com escultura de uma figura feminina, simbolizando a Pátria a chorar os seus mártires. (Foto: comjeitoearte)
Entrada do Panteão da Dinastia de Bragança, situado no interior do Mosteiro da Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa. (Foto: comjeitoearte)

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_I_de_Portugal

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pante%C3%A3o_Real_dos_Bragan%C3%A7as

Regicídio. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-02-01].
Disponível na www: URL: http://www.infopedia.pt/$regicidio.
 
D. Carlos. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-02-01].
Disponível na www: URL: http://www.infopedia.pt/$d.-carlos.