sábado, 30 de janeiro de 2016

Máscaras em origami

1- Máscara decorada com bijutarias. 


Material necessário:

- Papel de gramagem leve;
- Fita adesiva;
- Elástico.

Passo a Passo:

A máscara realizada com a técnica de dobragem de uma tira de papel, permite fazer os buracos para os olhos sem utilizar a tesoura. 


1- Máscara.

Use uma tira de papel com 60 x 10 cm para um adulto ou 45 x 7,5 para uma criança.


2- Tira de papel dobrada ao meio

1 - Dobre a tira de papel ao meio no sentido do comprimento e vinque (imagem 2).

3 - Tira de papel dobrada no sentido da largura

2 - Dobre a tira de papel no sentido da largura, vinque o ponto A e desdobre (imagem 3).


4 - Dobra à direita do ponto A

3 - Dobre a tira à direita do ponto A e vinque, conforme a imagem 4.


5 - Dobra da tira para a esquerda do ponto A.

4 - Faça uma dobra um pouco acima da última virando o papel para a esquerda do ponto A. Vinque a dobra. A ponta da tira integra os pontos C e B (imagem 5).


6-  Ponto A ao meio dos pontos B e C.

5 - Dobre a tira para baixo, de modo a que A fique ao meio de B e C (imagem 6). Vinque e volte a forma obtida ao contrário (imagem 7).


7 - Ponta da tira (C e B) virada para a frente.

6 - Passe a ponta da tira (C e B) para a frente, conforme a imagem 7. 


8 - Dobra de B sobre C.

7 - Dobre ao meio a ponta da tira (B sobre C). Faça coincidir o meio com A (imagem 8). Vire ao contrário (imagem 9).


9 -  Dobra da tira à esquerda de A.

8 - Repita os passos 3-7, na tira à esquerda do ponto A (imagens 9 e 10).

10 - Colocação de fita adesiva.

9 - Coloque fita adesiva nas pontas dobradas (imagem 10). Vire ao contrário .


11- Dobras para o nariz e sobrancelhas.

10 - Dobre a prega para o nariz e vinque. Dobre as pontas superiores para baixo (imagem 11).

11 - Agrafe o elástico na parte interior da máscara. Os pontos de colocação devem ficar bem afastados para que a máscara não fique muito apertada.


Pode fazer máscaras diferentes, decorando-as conforme a sua imaginação e adaptando-as a diferentes ocasiões (imagens 1 e 12). 



12 - Coruja. Máscara decorada com cordão de seda.





Fotos: "comjeitoearte".


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

LOLA FLORES: Angelitos Negros




María Dolores Flores Ruiz (Jerez de la Frontera, Cádiz, 21 de Janeiro de 1923 - Alcobendas, Madrid, 16 de Maio de 1995), foi bailarina de flamengo, cantora e actriz. Conhecido pelo nome artístico de Lola Flores, foi uma das figuras mais queridas da Espanha do século XX. 


"PINTAME ANGELITOS NEGROS" 



¡Ah mundo! La Negra Juana,
¡la mano que le pasó!
Se le murió su negrito,
sí señor.

—Ay, compadrito del alma,
¡tan sano que estaba el negro!
Yo no le acataba el pliegue,
yo no le acataba el hueso;
como yo me enflaquecía,
lo medía con mi cuerpo,
se me iba poniendo flaco
como yo me iba poniendo.
Se me murió mi negrito;
Dios lo tendrá dispuesto;
ya lo tendrá colocao
como angelito del Cielo.

—Desengáñese, comadre,
que no hay angelitos negros.
Pintor de santos de alcoba,
pintor sin tierra en el pecho,
que cuando pintas tus santos
no te acuerdas de tu pueblo,
que cuando pintas tus Vírgenes
pintas angelitos bellos,
pero nunca te acordaste
de pintar un ángel negro.

Pintor nacido en mi tierra,
con el pincel extranjero,
pintor que sigues el rumbo
de tantos pintores viejos,
aunque la Virgen sea blanca,
píntame angelitos negros.

No hay pintor que pintara
angelitos de mi pueblo.
Yo quiero angelitos blancos
con angelitos morenos.
Ángel de buena familia
no basta para mi cielo.

Si queda un pintor de santos,
si queda un pintor de cielos,
que haga el cielo de mi tierra,
con los tonos de mi pueblo,
con su ángel de perla fina,
con su ángel de medio pelo,
con sus ángeles catires,
con sus ángeles morenos,
con sus angelitos blancos,
con sus angelitos indios,
con sus angelitos negros,
que vayan comiendo mango
por las barriadas del cielo.

Si al cielo voy algún día,
tengo que hallarte en el cielo,
angelitico del diablo,
serafín cucurusero.

Si sabes pintar tu tierra,
así has de pintar tu cielo,
con su sol que tuesta blancos,
con su sol que suda negros,
porque para eso lo tienes
calientito y de los buenos.
Aunque la Virgen sea blanca,
píntame angelitos negros.

No hay una iglesia de rumbo,
no hay una iglesia de pueblo,
donde hayan dejado entrar
al cuadro angelitos negros.
Y entonces, ¿adónde van,
angelitos de mi pueblo,
zamuritos de Guaribe,
torditos de Barlovento?

Pintor que pintas tu tierra,
si quieres pintar tu cielo,
cuando pintas angelitos
acuérdate de tu pueblo
y al lado del ángel rubio
y junto al ángel trigueño,
aunque la Virgen sea blanca,
píntame angelitos negros.


Andrés Eloy Blanco (1896-1955), poeta venezuelano.


Fontes: 

https://es.wikipedia.org/wiki/P%C3%ADntame_angelitos_negros


https://es.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9s_Eloy_Blanco



terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Coreto da praça José Fontana

Coreto da Praça José Fontana. Foto "comjeitoearte", 2016

O actual coreto fixo da praça José Fontana, na freguesia de São Jorge de Arroios, em Lisboa, foi construído no ano de 1912. 

Sobre a base de forma octogonal, ergue-se a coberta suportada por oito pilares em ferro com trabalho decorativo. 

José Alexandre Soares (1873-1930), responsável pelo projecto deste coreto, era o arquitecto-chefe da 4ª repartição da Câmara Municipal de Lisboa, em 1912. 

O 1º coreto fixo da praça José Fontana, foi construído em 1894.


Coreto da praça José Fontana. Foto "comjeitoearte", 2016
Coreto da praça José Fontana. Foto "comjeitoearte", 2016
Alçado e planta da escada exterior para o coreto da praça José Fontana; papel - AML
Coreto da praça José Fontana. Foto "comjeitoearte", 2016

Coreto, da autoria de José Alexandre Soares (1900-1945); negativo de gelatina e prata em vidro; 13cm x18cm. Foto de José Artur Leitão Bárcia (1873-1945) - Arquivo Municipal de Lisboa

Levantamento parcial do coreto existente na praça José Fontana com as modificações indicadas, apresentando na planta o local para venda de flores, floreiras, guarda do jardim, urinóis e WC de senhoras e homens; papel. Arquitecto: Maurício Trindade Chagas - AML

Levantamento parcial do coreto existente na praça José Fontana: alçado frente parcial; papel; vegetal; escala 1:002 - AML



Fontes:

AML - http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/pt/

O Coreto na Cidade de Lisboa; Joana Santos Nunes, 2012
http://repositorio.ul.pt/jspui/bitstream/10451/8866/2/ULFBA_TES617.pdf

sábado, 9 de janeiro de 2016

Calendário 2016, com semanas



Mercado da Ribeira Velha (pormenor). Painel de azulejos com vista da Ribeira Velha, destacando a Casa dos Bicos; em primeiro plano o Mercado de Peixe que existia antes do Terramoto de 1755; séc. XVII-XVIII. El Pueblo de Lisboa, Exposición Iconográfica. Museo Municipal de Madrid, 1980. CML


Os calendários que criei para 2016 têm como tema “O Povo de Lisboa”. As figuras da saloia, do ferro-velho, do amolador, do ardina e outros tipos populares ligados ao quotidiano lisboeta, foram  eternizados nas obras dos artistas plásticos e outros autores. 

Estes calendários que incluem imagens de tipos populares dos séculos XVIII a XX, poderão ser imprimidos para uso pessoal. 




 O ferro-velho. Litografia da Colecção Macphail (1842). Lisboa Revista Municipal, nº 23 - Ano XLIX - 2ª Série - 1º trimestre de 1988. CML



A Saloia. Gravura, 1814; H. L'Eveque, Costume of Portugal. El Pueblo de Lisboa, Exposición Iconográfica. Museo Municipal de Madrid, 1980. CML




A LavadeiraGravura, 1814H. L'Eveque, Costume of Portugal. El Pueblo de Lisboa, Exposición Iconográfica. Museo Municipal de Madrid, 1980. CML




Mercado Português (pormenor). Pintura a tempera de Félix Doumet (1761-1806). El Pueblo de Lisboa, Exposición Iconográfica. Museo Municipal de Madrid, 1980. CML




O Amolador com a sua flauta de Pã. Desenho de Calderón Dinis (1902-1994). Lisboa Revista Municipal, nº 23 - Ano XLIX - 2ª Série - 1º trimestre de 1988. CML




O ferro-velho "Feira da Ladra com dois pés". Desenho de Calderon Dinis (1902-1994). Lisboa Revista Municipal, nº 23 - Ano XLIX - 2ª Série - 1º trimestre de 1988. CML



Fontes: 
El Pueblo de Lisboa, Exposición Iconográfica. Museo Municipal de Madrid, 1980. CML
Lisboa Revista Municipal, nº 23 - Ano XLIX - 2ª Série - 1º trimestre de 1988. CML
http://www.bnportugal.pt/